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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Power Point - Avaliação desempenho do pessoal docente

POWERPOINT AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES JOAQUIM IDEIAS MENDES Associação Nacional de Professores Braga, 2 de Fevereiro de 2008 MONARQUIA Inspectores Aquilatar da eficácia do método de ensino do professor, da sua aptidão, da utilidade dos seus processos, do aproveitamento relativo dos seus alunos e das causas próximas e remotas da grande ou pequena frequência da sua escola REPUBLICA Inspecção Escolar Registar todas as irregularidades, examinar “com o maior escrúpulo” tudo quanto respeite ao desempenho dos deveres dos professores, à frequência e ao aproveitamento dos alunos e proceder anualmente a um inquérito geral sobre os serviços e os actos dos professores ESTADO NOVO Inspectores As informações recolhidas, reportavam-se às qualidades docentes, ao valor do seu esforço e ao aproveitamento dos alunos 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 2 ENTRE 1974 e 1989 ENTRE 1974 e 1989 • Pode dizer-se que não existe um sistema de avaliação de professores entre Maio de 1974 e o momento da regulamentação do Estatuto da Carreira Docente de 1990, em 1992 04-02-2008 • Em 1986 aprova-se a LBSE que estipula “a progressão na carreira deve estar ligada à avaliação de toda a actividade desenvolvida … “ (Artigo 36º) Joaquim Ideias Mendes 3 O Decreto-Lei n.º409/89 •• O Decreto-Lei de 1989 articula a progressão em carreira – do 1º ou 3º O Decreto-Lei de 1989 articula a progressão em carreira – do 1º ou 3º escalão até ao 10º --com a avaliação do seguinte modo: escalão até ao 10º com a avaliação do seguinte modo: A progressão até ao 7º escalão e a que se realiza do 8º ao 10º pressupõe A progressão até ao 7º escalão e a que se realiza do 8º ao 10º pressupõe uma avaliação do desempenho dos professores, a realizar no termo do uma avaliação do desempenho dos professores, a realizar no termo do período do respectivo escalão, em termos a regulamentar e da frequência período do respectivo escalão, em termos a regulamentar e da frequência de acções de formação contínua; de acções de formação contínua; A promoção do 7º para o 8º escalão pressupõe uma candidatura e A promoção do 7º para o 8º escalão pressupõe uma candidatura e provas públicas de acesso a realizar perante júri; essas provas, a provas públicas de acesso a realizar perante júri; essas provas, a regulamentar, constam da defesa do curriculum profissional e de um regulamentar, constam da defesa do curriculum profissional e de um trabalho de natureza educacional trabalho de natureza educacional Ficam traçadas as bases da avaliação expressando-se claramente as Ficam traçadas as bases da avaliação expressando-se claramente as menções a atribuir; as menções decorrentes da avaliação são as de menções a atribuir; as menções decorrentes da avaliação são as de Satisfaz e Não Satisfaz; admite-se, ainda, a menção de Excelente para os Satisfaz e Não Satisfaz; admite-se, ainda, a menção de Excelente para os docentes que a requeiram, por uma só vez e decorridos 10 anos de serviço docentes que a requeiram, por uma só vez e decorridos 10 anos de serviço (art. 48º e 49º) (art. 48º e 49º) 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 4 O ECD de 1990 e a sua regulamentação em 1992 Decreto Regulamentar nº13/92 – Provas de acesso ao 8ºescalão A avaliação incide sobre toda a actividade desenvolvida, individualmente ou em grupo, no plano da educação e do ensino, designadamente sobre: O trabalho com os alunos, dentro e fora da sala de aula; As actividades desenvolvidas no âmbito da escola e no das relações entre a escola e a comunidade; Os projectos que animou ou em que colaborou; Os estágios e as acções de formação em que participou, como formando ou formador; Os cargos desempenhados em estabelecimentos de educação ou de ensino; As habilitações complementares adquiridas ao longo da carreira; Outros serviços prestados à comunidade, em domínios relevantes no plano da educação e do ensino 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 5 O ECD de 1990 e a sua regulamentação em 1992 Decreto Regulamentar nº14/92 – Avaliação para progressão Relatório critico pelo docente e comprovativo da F.C. realizada Entrega ao órgão de gestão SATISFAZ Órgão de gestão atribui menção NÃO SATISFAZ Órgão de gestão comunica à DRE e ao Docente Júri de avaliação decide Júri comunica ao docente Docente pode recorrer Comunica à DRE Comunica ao Docente 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 6 Decreto-Lei nº41/96 Revoga a candidatura de acesso ao 8ºescalão, permitindo que os docentes atinjam o topo da carreira sem nenhuma prova adicional que não seja a da avaliação normal que se mantém em vigor para progressão entre os demais escalões 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 7 Decreto-Lei Nº1/98 Revê o ECD Decreto Regulamentar nº11/98 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 8 Decreto Regulamentar nº11/98 – Avaliação de desempenho Relatório critico pelo docente e comprovativo da F.C. realizada Entrega ao órgão de gestão Envio ao órgão pedagógico que o faz avaliar por comissão especializada Envio do parecer ao órgão de gestão SATISFAZ Órgão de gestão atribui SATISFAZ NÃO SATISFAZ Órgão de gestão comunica à DRE Comissão de avaliação decide Comunica ao Docente Docente pode recorrer 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 9 ECD ECD Decreto-Lei 15/2007 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Decreto Regulamentar 2/2008 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 10 AFERIÇÃO DE PADRÕES DE QUALIDADE DO DESEMPENHO PROFISSIONAL AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DESENVOLVIMENTO COMPETÊNCIAS Profissional e ética Desenvolvimento do ensino e aprendizagem Participação na escola e na comunidade Desenvolvimento e formação profissional 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 11 A Avaliação do desempenho tem por referência (Artigo 8º) Os objectivos e metas fixados no Projecto Educativo e no Plano Anual de Actividades Os indicadores de medida previamente estabelecidos pelo Agrupamento, nomeadamente os resultados escolares e a redução das taxas de reduç abandono escolar Pode ainda o agrupamento por decisão fixada no Regulamento Interno, decidir que os objectivos fixados no Projecto Curricular de Turma, contem igualmente 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 12 Melhoria dos resultados escolares dos alunos Redução do abandono escolar Prestação de apoio à aprendizagem, incluindo os de dificuldades Participação nas estruturas de orientação educativa e órgãos de gestão Relação com a comunidade Formação contínua adequada ao desenvolvimento profissional Participação ou dinamização de projectos ou actividades do PAA ou PCT Participação ou dinamização de outros projectos e actividades extracurriculares 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 13 OBJECTIVOS INDIVIDUAIS •• São fixados por acordo São fixados por acordo entre o avaliado e os entre o avaliado e os avaliadores, através da avaliadores, através da apresentação de uma apresentação de uma proposta do avaliado no proposta do avaliado no inicio do período em inicio do período em avaliação, redigida de forma avaliação, redigida de forma clara e rigorosa, de modo a clara e rigorosa, de modo a aferir o contributo do aferir o contributo do docente para a docente para a concretização dos concretização dos objectivos e metas fixados objectivos e metas fixados no PEE e no PAA no PEE e no PAA • Os itens “melhoria dos resultados escolares dos alunos” e “redução do abandono escolar” são fixados anualmente • Os objectivos individuais podem ser redefinidos em função da alteração do PEE, do PAA e do PCT, bem como se ocorrer mudança de estabelecimento de ensino. • Em todos os parâmetros de avaliação o grau de cumprimento dos objectivos constitui referência essencial da classificação (Artigo 10º) 14 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes Fases do processo de avaliação Preenchimento da ficha de auto-avaliação Preenchimento da ficha de avaliação pelos avaliadores Conferência e validação das propostas de avaliação com menção qualitativa de Excelente, Muito Bom ou de Insuficiente, pela comissão de coordenação Realização da entrevista individual dos avaliadores com o avaliado Realização da reunião conjunta dos avaliadores para a atribuição da avaliação final 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 15 OBRIGATÓRIA Deve explicitar o contributo do docente, durante o exercício das suas funções, para o cumprimento dos objectivos individuais fixados, em particular os relativos à melhoria dos resultados escolares obtidos pelos seus alunos Auto-avaliação • Resultados do progresso de cada um dos seus alunos • A evolução dos resultados dos seus alunos face à evolução média dos resultados dos alunos daquele ano de escolaridade ou da disciplina • Resultado dos seus alunos nas provas de avaliação externa, tendo presente a diferença entre as classificações internas e externas 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 16 AVALIAÇÃO PELO COORDENADOR • A avaliação efectuada pelo coordenador do departamento pondera o envolvimento e a qualidade científico-pedagógica do docente, com base na apreciação dos seguintes parâmetros classificativos Preparação e organização das actividades lectivas Realização das actividades lectivas Relação pedagógica com os alunos Avaliação das aprendizagens dos alunos a. b. c. d. 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 17 AVALIAÇÃO REALIZADA PELA DIRECÇÃO EXECUTIVA • 1. 2. Os indicadores de classificação ponderam: Nível de assiduidade e cumprimento do serviço distribuído Melhoria dos resultados escolares dos alunos e redução das taxas de abandono escolar tendo em conta o contexto socioeducativo Participação na vida do agrupamento/escola não agrupada Participação do docente em acções de formação contínua Relação com a comunidade Joaquim Ideias Mendes 18 3. 4. 5. 04-02-2008 FICHAS DE AVALIAÇÃO E INSTRUMENTOS DE REGISTO • FICHAS DE AVALIAÇÃO E AUTO-AVALIAÇÃO • SÃO OS INSTRUMENTOS QUE DEVERÃO SER PREENCHIDOS RESPECTIVAMENTE PELOS AVALIADORES E AVALIADOS NAS FASES FINAIS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO • INSTRUMENTOS DE REGISTO NORMALIZADOS • SÃO MEIOS A UTILIZAR PELOS AVALIADORES, AO LONGO DO PERÍODO DE AVALIAÇÃO LEGALMENTE FIXADO, PARA RECOLHER INFORMAÇÃO RELEVANTE E NECESSÁRIA À AVALIAÇÃO 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 19 Princípios gerais e fundamentos • CLAREZA (formular objectivos de modo perfeitamente claro e compreensível) • COERÊNCIA E ARTICULAÇÃO NA FORMULAÇÃO DOS OBJECTIVOS (equilíbrio interactivo entre os diferentes tipos e níveis de objectivos a considerar – individuais e institucionais) • FIABILIDADE E UTILIDADE DAS INFORMAÇÕES EM QUE A AVALIAÇÃO ASSENTA (solidez das informações seleccionadas e recolhidas) • DIVERSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E DAS FONTES DE DADOS (ter em conta as diferentes perspectivas e abordagens, bem como as fontes de informação) • CRIAÇÃO DE CONTEXTOS FAVORÁVEIS AO DESENVOLVIMENTO DA AVALIAÇÃO (uma formação adequada nesta matéria, por parte dos intervenientes, em especial dos que desempenham a função de avaliadores) 04-02-2008 Joaquim Ideias Mendes 20 ELEMENTOS DE REFERÊNCIA – Elaboração dos instrumentos 1. O que se encontra fixado no ECD e no EA, nomeadamente em termos dos deveres gerais e profissionais do pessoal docente 2. Os elementos constantes do perfil geral de desempenho profissional dos educadores e professores (Dec. Lei nº 240/01), bem como dos perfis específicos de desempenho dos educadores e professores (Dec. Lei nº 241/01) 3. Os parâmetros classificativos e itens de classificação, designadamente os que se encontram contidos nas fichas de avaliação e auto-avaliação. Haverá ainda que prever espaços próprios que permitam inserir elementos informativos sobre o contexto sócio-educativo da escola, a que se referem o nº 1 do artigo 42º e o nº 2 do artigo 45º do ECD ( aspectos como a estabilidade docente e a continuidade pedagógica, o percurso escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens anteriores e os apoios que a escola fornece) Joaquim Ideias Mendes 21 04-02-2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

10 mitos (??? ) sobre a avaliação de desempenho docente


Mito 1 - É um processo muito pesado e burocrático.
Não. Os professores avaliados, cerca de 70% do total de professores, apenas intervêm no processo na definição dos seus objectivos individuais e na auto-avaliação. A definição dos objectivos, que inicia o processo de avaliação, segue as orientações de cada escola e é um processo semelhante ao adoptado em todas as organizações. É em função destes objectivos que cada avaliado preenche, no fim do ciclo avaliativo, a ficha de auto-avaliação. Os professores avaliadores têm um volume de trabalho maior, motivo pelo qual lhes foram atribuídas condições especiais de horário.
Mito 2 - A avaliação impede os professores de darem aulas.
Não, uma vez que os professores avaliados têm intervenções pontuais no processo, e os horários dos professores avaliadores já integram, regra geral, as horas necessárias ao exercício das actividades de avaliação. Além disso, eventuais necessidades adicionais de redução de horário, na sequência das recentes medidas de simplificação da aplicação do modelo de avaliação, poderão ser ultrapassadas por recurso ao pagamento de horas extraordinárias, de forma a evitar que os professores abandonem as suas turmas.
Mito 3 - O modelo de avaliação de desempenho docente não é exequível.
O modelo de avaliação está a ser aplicado em muitas escolas e milhares de professores já desenvolveram, no corrente ano lectivo, actividades associadas à concretização da avaliação. No entanto, face a dificuldades identificadas por escolas e professores, foram tomadas medidas que visam a melhoria das condições de concretização da avaliação.
Mito 4 - Os professores têm que organizar um portefólio exaustivo e complexo.
Não. A escola apenas deverá requerer que o professor reúna elementos decorrentes do exercício da sua profissão que não constem dos registos e dos sistemas de informação da escola e que sejam relevantes para a avaliação do seu desempenho. Aliás, no modelo de avaliação anterior, todos os professores já tinham de organizar um portefólio para poderem ser avaliados, constituindo este (juntamente com o relatório crítico de auto-avaliação) o único instrumento de avaliação.
Mito 5 - As escolas têm que registar o desempenho dos avaliados em instrumentos complexos.
Os instrumentos de registo de informação e indicadores de medida são definidos e elaborados nas escolas, no quadro da sua autonomia, devendo estes ser simples e claros. Nos casos em que tenham sido definidos procedimentos e instrumentos demasiado complexos, as direcções executivas das escolas devem garantir a sua simplificação, estando o Ministério da Educação a apoiar este trabalho junto de todas as escolas.
Mito 6 - Os professores avaliam-se uns aos outros.
A avaliação de desempenho docente é feita no interior da cada escola, sendo avaliadores os membros do órgão executivo e os professores coordenadores de departamento, que exercem funções de chefias intermédias. Não se trata, pois, de pares que se avaliam uns aos outros, mas de professores mais experientes, investidos de um estatuto específico, que lhes foi conferido pelo exercício de um poder hierárquico ou pela nomeação na categoria de professor titular.
Mito 7 - Os professores titulares não são competentes para avaliar.
Acederam à categoria de professor titular, numa primeira fase, aqueles que cumpriam critérios de experiência profissional, formação e habilitações considerados fundamentais para o exercício de funções de maior complexidade, como sejam a coordenação do trabalho, o apoio e orientação dos restantes docentes e a avaliação de desempenho. Assim, não é compreensível nem sustentável a ideia de que os cerca de 35 000 professores titulares que existem actualmente, seleccionados, por concurso, de entre os professores mais experientes, não tenham as competências necessárias ao exercício da função de avaliador.
Mito 8 - Avaliados e avaliadores competem pelas mesmas quotas.
Não. As percentagens definidas para a atribuição das menções qualitativas de Excelente e Muito Bom, em cada escola, são aplicadas separadamente aos diferentes grupos de docentes. Está assim, assegurada a atribuição separada de quotas a avaliadores e avaliados.
Mito 9 - A estruturação na carreira impede os professores de progredir.
Não. Todos aqueles que obtiverem a classificação de Bom (para a qual não existem quotas) podem progredir na carreira. Para além disso, é importante referir que, neste primeiro ciclo avaliativo, os efeitos de eventuais classificações negativas ficam condicionados ao resultado de uma avaliação a realizar no ciclo avaliativo seguinte. Ou seja, uma classificação negativa só terá consequências na carreira se for confirmada na avaliação seguinte.
Mito 10 - A avaliação de desempenho é injusta e prejudica os professores.
Este modelo não prejudica os professores, assegurando as condições para a progressão normal na carreira, incluindo o acesso à categoria de professor titular, para quem atinja a classificação de Bom, para a qual não existem quotas. Neste período transitório existe uma protecção adicional para os professores, que decorre da não aplicação de efeitos das classificações negativas. É, assim, mais vantajoso que o sistema em vigor para a administração pública.

sábado, 18 de outubro de 2008

Um power point sobre o processso de avaliação dos docentes

Este documento foi elaborado por Anabela Graça, aliás como consta do mesmo e foi-me gentilmente enviado pelo professor de Filosofia Luis Filipe Freitas da Escola Secundária de S. João da Talha. O ppt é composto "apenas" por 121 slides ...mas está bem explicadinho :-).



terça-feira, 20 de maio de 2008

Professores insatisfeitos

Segundo o jornal Público, que teve acesso a um estudo realizado pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) a pedido da Associação Nacional de Professores (ANP), 44% dos docentes inqueridos, numa amostra de educadores de infância e professores do Ensino Básico e do Secundário, não escolheriam a profissão de professor no contexto actual.
Acrescente-se ainda que 61% dos docentes afirma não sentir o reconhecimento do seu trabalho por parte da sociedade em geral.
É de notar que são cerca de 90% os professores que revelam grande preocupação com o seu futuro profissional e que, simultaneamente, não estão satisfeitos com o apoio pedagógico proporcionado pelo Ministério da Educação (ME).
Segundo João Ruivo, responsável pelo estudo realizado pelo Centro de Estudos e de Desenvolvimento Regional (CEDER), "o facto de os professores estarem insatisfeitos com a sua condição tem um grave reflexo na aprendizagem dos alunos". Este investigador disse ainda que este estudo é "marcante por não existir nenhum sobre a matéria, com rigor científico, desde 1990".
O presidente da Associação Nacional de Professores (ANP), João Grancho, afirmou que, por o estudo evidenciar que "quase 80% dos professores" desejam "um sistema de auto-regulação, uma Ordem dos Professores", há que criar "um código deontológico para a profissão de docente, que é a única que trata da formação das pessoas que não tem um código".
Os resultados permitem concluir que a maioria dos docentes "não está satisfeita com o interesse revelado pelos alunos nas questões de aprendizagem escolar, mostra-se insatisfeita no que toca às políticas educativas do ME e também com o trabalho desenvolvido pelos sindicatos".


Fonte: Textos Editores on line

sexta-feira, 9 de maio de 2008

96 condutas para a avaliação dos professores

O Instituto Nacional de Administração (INA) lançou um vasto programa de acções de formação sobre avaliação do desempenho do pessoal docente com base num sistema de avaliação baseado em 96 condutas do professor, que são :

1. É pontual.
2. Disponibiliza-se para actividades que ultrapassam obrigações
horárias/profissionais.
3. Cumpre prazos .
4. Quando trabalha em equipa é um elemento participativo
e não conflituoso.
5. Zela e preserva material/equipamento escolar.
6. Proporciona ambiente calmo, propício à aprendizagem.
7. Numa reunião tem uma atitude de colaboração e
de entreajuda.
8. Manifesta opinião própria e construtiva relativamente
a assuntos debatidos.
9. Não gera mau ambiente no local de trabalho.
10. Evita banalidades e perda de tempo.
11. É receptivo à mudança.
12. Dá sugestões / tem opiniões críticas para melhoria de serviços.
13. Faz formação de acordo com o projecto educativo da escola (1/3).
14. Faz formação na sua área específica (2/3).
15. Disponibiliza-se para apoiar os alunos após as horas lectivas,
sempre que considere necessário.
16. Regista e avalia o cumprimento das actividades planificadas.
17. Estabelece planos de acção para corrigir desvios.
18. Apoia o desenvolvimento de métodos de aprendizagem / estudo.
19. Estabelece e faz respeitar regras de convivência,
colaboração e respeito.
20. Aplica os critérios de avaliação aprovados pelos
órgãos competentes.
21. Cumpre o horário - substituir parâmetros de assiduidade
22. Mantém a calma perante uma situação de tensão
com alunos, professores ou pais.
23. Mantém limpo e arrumado o local de trabalho.
24. Oferece-se para ajudar em outras áreas que não a
sua quando é necessário.
25. Predispõe-se para ajudar as pessoas aquando da
necessidade de urgência no serviço
26. Conhece o PE da escola, a missão e a visão da escola.
27. Utiliza correctamente os equipamentos.
28. Verifica o estado dos equipamentos antes e
depois da sua utilização.
29. Zela pelo cumprimento do regulamento interno da escola.
30. É educado e cordial com todos os elementos da
comunidade escolar
31. Perante uma situação determinada, apresenta
diferentes alternativas como solução.
32. Comunica por escrito ao conselho executivo sugestões a
implementar (por ex:com base na análise de melhores práticas
de outras escolas ou organizações) que ajudam a garantir um
serviço de mais qualidade.
33. Mantém a confidencialidade e discrição perante determinadas situações.
34. Recolhe diferentes opiniões ou sugestões procurando criar
sinergias com os seus colegas com a mesma função.
35. Colabora / age no sentido de proporcionar um bom clima de escola.
36. Resolve situações de conflito sem ter que solicitar ajuda extra.
37. Assiste a aulas de colegas sempre que considera útil.
38. Permite que outros colegas assistam a aulas suas.
39. Actua de forma rápida e eficaz, de acordo com critérios predefinidos,
dentro das acções previstas nos processos de trabalho em que está envolvido
40. Age com assertividade e discernimento, encontrando as soluções
mais pertinentes para cada situação, apresentando-as ao respectivo
responsável hierárquico.
41. Analisa problemas e toma decisões relativas a rotinas de trabalho,
não necessitando de apoio superior.
42. Avalia sistematicamente os resultados que se propõe atingir e
reformula as actividades para atingir os resultados de forma mais eficaz.
43. Cumpre prazos.
44. Transmite a sua opinião de forma racional e controlada.
45. É receptivo à mudança e envolve os seus pares para melhorar a sua área,
a dos outros e a escola no seu todo, não se opondo às questões.
46. Quando é chamado a desenvolver outras actividades, encara sempre a
situação de uma forma positiva, predispondo-se para actuar.
47. Revela empenho no desenvolvimento das tarefas, realizando-as
antecipadamente.
48. Toma decisões e assume a responsabilidade não jogando a
culpa dos problemas para cima de outros.
49. Sugere soluções inovadoras, antecipando a ocorrência de problemas.
50. Gere com eficiência todos os meios existentes na escola.
51. Procura todas as oportunidades de formação de forma a alargar
conhecimentos específicos relativos à área da sua intervenção.
52. Propõe actividades com vista à modernização e desenvolvimento
da comunidade onde se integra (extravasando os limites da escola).
53. Supera as expectativas do grupo com contribuições activas de
desenvolvimento, motivando estes a seguir o exemplo, oferecendo
ajuda e dando opiniões construtivas (não havendo rejeições das suas contribuições).
54. Assiste a eventos desenvolvidos por qualquer tipo de entidade.
55. Está ao corrente de situações e dificuldades de outras escolas
desenvolvendo soluções na escola como prevenção.
56. Perante uma dificuldade na escola conversa com outros colegas
que possam partilhar situações similares e sugere determinadas acções.
57. Traz à escola pessoas de assuntos de interesse partilhando experiências.
58. Desenvolve planos de acção para a implementação de melhores práticas
pesquisadas e adequadas à escola.
59. Fomenta o networking interno e externo através de comunicações e actividades.
60. Analisa continuamente as tendências dos outros e procura implementar as
melhores práticas para encontrar as melhores soluções.
61. Aplica a formação recebida nas tarefas que lhe são atribuídas.
62. Aproveita ideias de outras áreas ou de organizações semelhantes
e adapta-as à sua.
63. Avalia sistematicamente os resultados que se propõe atingir e reformula
as tarefas, no sentido da melhoria, ou seja, faz alterações ao previsto,
para atingir os resultados de forma mais eficaz.
64. Consegue sinergias com outras áreas da organização no sentido
de facilitar ou agilizar o serviço.
65. Identifica situações que fogem do padrão do controle previsto e
apresenta soluções ao Coordenador no sentido de evitar possíveis problemas.
66. Organiza e coordena actividades consideradas por outras áreas como
melhores práticas e incorpora-as com vista à superação dos resultados
previamente estabelecidos, apresentando propostas ao Coordenador para
superação de objectivos através de um plano de a
67. Orienta e planeia acções com uma visão partilhada que potencia a missão
e os valores da organização.
68. Partilha técnicas, ferramentas e conhecimentos dentro da organização.
69. Partilha técnicas, ferramentas e conhecimentos fora da organização,
por exemplo fazendo apresentações em congressos, palestras, etc
70. Partilha técnicas, ideias e recursos melhorando o trabalho em equipa
através de aconselhamentos aos seus colaboradores.
71. Predispõe-se para ajudar as pessoas aquando da necessidade
de urgência no serviço.
72. Procura todas as oportunidades de formação de forma a alargar
conhecimentos específicos relativos à área da sua intervenção.
73. Sempre que verifica alguma anomalia mesmo que não seja da
sua área sugere soluções simples mas concretas.
74. Contribui para a mudança planeando melhores práticas e tomando iniciativas,
com base em projectos de autonomia e liderança, medindo o grau de satisfação
de pelo menos 75% dos seus colaboradores através de pesquisas de satisfação rápidas
75. Apresenta por escrito propostas de soluções novas de problemas
fora da sua área de trabalho e de actuação
76. Cria acções novas e motivadoras para a manutenção da disciplina na sala.
77. Cria e implementa novas formas e metodologias que favorecem a
participação dos alunos na realização da aula.
78. Cria ferramentas de controle da sua actividade ou de outros dentro
da organização que sejam simples mas resolvam os problemas de acompanhamento.
79. Cria instrumentos que proporcionam auto avaliação dos alunos
com rigor e objectividade.
80. Cria novos métodos de estudo para os alunos, demonstrando a sua eficácia.
81. Cria novos sistemas ou metodologias nas turmas que estimulam o
processo de ensino-aprendizagem.
82. Cria processos e critérios de avaliação e partilha com os avaliados,
obtendo consenso e validação.
83. Desenvolve recursos inovadores para a realização de actividades lectivas.
84. É capaz de desenhar condutas observáveis dos colegas avaliados de
forma simples e objectiva.
85. Envolve-se em projectos comunitários inovadores por iniciativa própria.
86. Estabelece mecanismos novos de seguimento ou acompanhamentos da
implementação dos planos de melhoria negociados com os avaliados.
87. Executa um projecto de liderança inovador e consegue implementar ideias
revolucionárias e estratégicas, envolve as pessoas nesses projectos
não deixando de fora ninguém.
88. Inova com ideias jamais testadas em algum lado e prova que a
organização poderá beneficiar disso.
89. O professor cria e implementa processos claros e reconhecidos pelos
alunos para facilitar a sua disponibilidade e apoio aos mesmos.
90. Preocupa-se no desenho e implementação de novas ideias criadas por
ele que ajudem a escola na redução do abandono escolar.
91. Propõe novas actividades com vista à modernização e desenvolvimento
da comunidade onde se integra.
92. Quando apresenta os problemas apresenta também hipóteses de várias
soluções criadas por ele, devidamente estudadas e analisadas e dá a sua
opinião de como o problema pode ser resolvido da melhor forma.
93. Sugere novas estratégias para a resolução de problemas.
94. Sugere novos critérios que permitam fazer uma análise da planificação
e estratégias de ensino para a adaptação ao desenvolvimento
das actividades lectivas.
95. Sugere soluções inovadoras, antecipando a ocorrência de problemas.
96. Utiliza os resultados da avaliação dos alunos como base para criar
novas formas de actividade lectiva que permitam desenvolver com eficácia
e competência as atitudes dos alunos.
Fonte: Blog terrear e Blog da formação